Dia de trilha! O Mala de Aventuras Explora, continua suas aventuras pelo Rio de Janeiro e hoje foi dia de explorar um pedacinho do Parque da Tijuca: o Caminho das Grutas.
Bem sinalizada, a trilha logo começa com uma plaquinha “Grutas” indicando o caminho a ser seguido e, a partir daí, serão várias grutas pelo caminho, tornando a caminhada agradável e tranquila, já que a distância entre uma e outra não é tão extensa ou íngrime demais.
A Gruta do Belmiro foi a primeira parada. Apesar de não ter nenhum atrativo especial, a subida que tem na lateral vale a pena para curtir a vista e tirar umas fotos.
Quase em frente a ela nos deparamos com a Gruta do Archer, que já fez valer a pena o passeio! Uma das minhas preferidas, essa gruta mais parece uma janela para a floresta densa que encontra-se a frente. A decida é simples, é só tomar cuidado e, com uma mãozinha, chega-se no interior dela.Um pouco adiante na trilha, encontramos a Gruta dos Morcegos e a Gruta Bernardo de Oliveira. A primeira é incrível, quase completamente vedada e com um pé direito altíssimo, apenas com uma entradinha de luz e dá pra imaginar o porquê do nome dela. A segunda era pequena e sem nada de especial.
Por ali, há um paredão de pedra e uma área limpa e fresquinha, uma boa pedida para um piquenique ou apenas uma parada para descansar. Mas tomem cuidado ao andar nas redondezas, aliás, em toda a trilha, pois avistamos uma jararaca próxima ao caminho que passamos. (!!!)
Seguindo a trilha passamos pelo Rio do Archer, um bom local para dar uma respirada, lavar a mão e se refrescar, e logo a seguir veio a pequena Gruta Gabriela.
Outro atrativo da trilha são as Ruínas do Sítio Humaitá. Histórica, a antiga casa foi habitada pelo Barão do Bom Retiro no século XIX, mas hoje restam apenas uns tijolos aqui e ali. Lá você encontrará uma placa com informações mais detalhadas sobre a história.
Essa fazenda marca a época em que o Parque era dominado pelo cultivo intensivo de café com desmatamento que assolou a região. Esse quadro só foi revertido com o plano de reflorestamento do Major Archer, que levou mais de 10 anos para plantar 100 mil mudas na região com a ajuda de seis escravos. Incrível, né? Esse fato histórico era desconhecido por mim e fiquei surpresa ao descobrir que parte do Parque da Tijuca foi fruto de reflorestamento, muito bem feito, por sinal!
Depois de cerca de 3h de caminhada leve, chegamos de volta à estrada, num ponto bem próximo a Cascata Diamantina, onde é possível dar um mergulho em alguns pontos. Ficamos um pouco por lá curtindo a água fresca e depois voltamos para o nosso caminho, subindo em direção contrária a dos carros. No caminho ainda fizemos uma última parada na Vista do Almirante, que é uma bela janela nas árvores voltada para a Pedra da Gávea.
De volta ao ponto onde estacionamos o carro, o Restaurante A Floresta, ainda fomos até uma cachoeira que fica bem próxima da estrada, a Cachoeira das Almas. Dica? Assim que chegar no parque, vá até a cachoeira para encontrá-la ainda tranquila e sem muito movimento. No horário em que chegamos lá já não dava pra chegar muito próximo da cascata por estar cheia. Nessa mesma trilha vale a pena ir também se estender um pouquinho até o Lago das Fadas.
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Como chegar: siga pelo Alto da Boa Vista até a Praça Afonso Vizeu, portão de entrada do Parque da Tijuca. A partir de lá é só seguir as placas até o Restaurante “A Floresta”, onde você encontrará um estacionamento e poderá deixar o carro bem próximo ao início da trilha.
Nível da trilha: Leve. A caminhada leva cerca de 3h com calma e não é muito íngreme.
Dicas importantes:
O parque abre às 8h, chegue o mais cedo possível para evitar de pegar “engarrafamento” nas trilhas. Às 11h, quando terminamos a trilha, as cachoeiras já estavam bem movimentadas.
Leve na mochila: protetor solar, OFF (eu sofri com insetos por lá!), bastante água para aguentar o calor, biquini/sunga para dar um mergulho nas cachoeiras, uns snacks e toalha para dar um mergulho nas cachoeiras.
Não se esqueça de preservar nosso maravilhoso parque, afinal, ele é de todos e devemos cuidar do que é nosso. Leve seu lixinho embora após o piquenique, não deixe marcas e nada de levar pra casa as plantas do parque!
Mais informações sobre o parque:
Tels: (21) 2491-1700/ 2492-2252 / 2492-2253
Fiscalização: (21) 2491-1700
E-mail: [email protected]
Mapa da trilha (fonte)

Gostei do site de vocês… Gostei das dicas…
Oi Luiz Clúadio, que bom que gostou 🙂
Acompanhe a gente pelo facebook e instagram também: @maladeaventuras
Beijos
adorei as dicas de vcs!!!!
como esta a seguranca la?!
Oi Sabrina,
Que bom que ajudamos você a planejar seu passeio!
Sobre segurança, você pergunta em que sentido? Alguns amigos meus estiveram lá recentemente e falaram que está bem tranquila a trilha. Tem que tomar cuidado só com cobras, pois elas estão por lá e muitas vezes pertinho da trilha.
Beijos!
Experiências maravilhosas a de vocês, espero um dia poder ir me aventurar com vocês, se ouber disponibilidade me envie um e-mail adoraria conhecer esses lugares que por sinal estão do meu lado e eu nem conhecia, aff… Kkk