O Rodrigo Mendes, nosso colaborador vindo de Calgary, no Canadá, está de volta aqui no blog! Ele nos agracia com seu relato sobre o outono (que mais parece inverno!) nas montanhas cobertas de neve e os lagos de cor turquesa e esmeralda, além de uma surpresa no final pra deixar a gente morrendo de inveja e doida pra comprar uma passagem pro Canadá agora mesmo. Haha
Se você perguntar pra qualquer habitante de Calgary qual a vantagem de se morar aqui, uma das respostas com certeza vai ser: a proximidade das montanhas.
Com apenas 1 hora de carro você está a uma altitude de 1,375 m. Calgary, pra que não conhece, está localizada na província de Alberta, aos pés das montanhas rochosas do Canadá, que se espalha por 2 províncias – Alberta e British Columbia e são divididas em 4 parques: Banff, Jasper, Yoho e Kootenay.
Pessoalmente as montanhas foram uma das razões de eu ter escolhido voltar pra cá. Em 2009 eu vivi 6 meses na cidadezinha de Kimberley, em British Columbia, imersa no parque Kootenay e rodeada por montanhas e pude vivenciar um lado do Canadá que eu não conhecia. Vindo de uma cidade no litoral em que o ponto mais alto atinge a fantástica marca de (pode rir!) 35m acima do nível do mar, montanhas são exatamente o oposto de tudo o que eu estava acostumado. Não demorou muito pra me acostumar e sentir falta do ar rarefeito quando tive que voltar pro Brasil. 4 anos depois e a saudade das montanhas me fez escolher Calgary pra passar um ano em intercâmbio.
O grande atrativo das montanhas, além da beleza, é a versatilidade. Tem sempre a possibilidade de praticar atividades ao ar livre, de acordo com a estação e grau de conhecimento. No inverno: skiing, snowboarding, snowshoeing, ice skating. No restante do ano: hiking, mountain biking, climbing, camping, canoeing, sailing, bird watching… só escolher.
Resolvi então resumir uma das viagens que eu fiz pras montanhas durante o inverno.
Aproveitando um dos poucos breaks que a gente tem durante o ano letivo, em novembro, eu e mais 4 amigos decidimos alugar um carro e seguir pras montanhas. Tem ônibus disponíveis pra quase todas as cidades nas montanhas pela Greyhound e o preço é geralmente bem em conta, mas dependendo do número de pessoas e pra onde vão, é mais barato alugar um carro e dividir o preço, além da liberdade de poder dirigir pra qualquer lugar sem hora e assento marcados.
Malas e câmeras prontas, a primeira parada foi Banff (129 Km de Calgary). No caminho de Calgary pra Banff (que leva por volta de 1:30h) a gente foi desviando e parando onde dava pra tentar conhecer os lagos que ainda não estivessem congelados – nas montanhas eles costumam congelar em outubro. Esses pra mim, são os únicos lados negativos pra quem decide se aventurar pelas montanhas no inverno. Os lagos, parte importante do cenário, congelam logo cedo e as estradinhas que dão acesso às trilhas e lagos costumam fechar durante o outono/inverno pela quantidade de neve que acumula, os dias são mais curtos e exigem um melhor planejamento se não quiser pegar a estrada no escuro, além do frio (companheiro de no mínimo 8 meses).
A paisagem branca contrastando com as rochas dá uma noção da grandeza das montanhas em relação a paisagem, mas o tempo nas montanhas, especialmente no inverno, muda muito rápido, pode fazer sol, chover e nevar em questão de minutos. Sempre dou uma olhada na previsão do tempo e pé na estrada. A estrada, à propósito, principalmente Banff-Calgary é ampla e constantemente limpa no inverno, mas alguns trechos que pegam pouco sol no inverno, podem criar gelo. Outro lembrete importante é o passe de entrada nos parques, ele dá direito à entrada em qualquer um dos parques nacionais nas montanhas e pode ser comprado pela quantidade de dias em um dos guichês de entrada nos parques. O preço também varia por individual/grupo. Clique aqui para ver mais informações sobre o passe de entrada nos parques de Alberta.
Antes de chegar em Banff, aproveitamos pra dar uma volta no Lake Louise, um dos lagos mais visitados do Canadá, que já estava congelado e cheio de turistas (como sempre). A cidade, por ser uma das mais populares das Rockies, tem uma variedade grande de hotéis e hostels, então geralmente dá pra encontrar bons preços. Como a gente foi pra comemorar um aniversário de uma amiga, ficamos todos num hotel que a gente achou por promoção no Group On (dá pra achar boas promoções lá, recomendo!). A cidade apesar de pequena tem uma noite agitada.
Muitos jovens, especialmente de Calgary costumam fugir pra Banff no fim de semana pra celebrar, o que também era nosso caso. A comemoração do aniversário foi num club em downtown Banff chamado The Dancing Sasquatch. $10 a entrada e toca top 40/eletrônico. A gente já voltou lá outras vezes depois disso e a balada é sempre bem animada.
Passado o aniversário, hora de pegar a Estrada rumo a Jasper. A cidade, que fica a mais ou menos 4 horas de Banff, no parque com o mesmo nome é menor e bem menos agitada. Apesar de longa a viagem tem uma das paisagens mais bonitas. A gente aproveitou pra dar uma esticada no Emerald Lake.
A estrada para Jasper tinha bastante gelo, principalmente porque uma parte dela fica na sombradurante o inverno. Já no hotel, aproveitamos a hot tub pra descongelar do frio de -20°C que estava fazendo (outono, lembrando). Depois do jantar, no caminho de volta, surpresa: Aurora Boreal dançando no céu. A maioria de nós já tinha visto em Calgary, mas é bem diferente sem interferência das luzes da cidade e com o skyline das montanhas sendo iluminado pela luz verde da Aurora, por uns 10 minutos, até sumir. Com certeza o ponto alto da viagem. Ainda sem acreditar direito no que a gente tinha visto na noite anterior, era hora de voltar pra Calgary, mas antes a gente resolveu passar no Maligne Lake, Medicine Lake e nas geleiras Athabasca Glacier e Columbia Icefields. Quase no fim das 5.30 h de viagem de Jasper a Calgary, como se a Aurora não tivesse sido suficiente, a gente ganha de presente uma lua cheia “nascendo” atrás das montanhas. Inesquecível.
Agora o verão começou ( na verdade primavera, mas considerando que esse inverno chegou a -40 C, qualquer temperatura positiva é verão) e apesar de ainda ter bastante neve nas montanhas, que só vai derreter completamente no final de junho, eu e meus amigos já andamos nos aventurando por trilhas com neve ate o joelho. Mas essa Aventura vai precisar de um post só pra ela.
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