Considerado o maior museu de arte a céu aberto do mundo, Inhotim coloca em harmonia arte e natureza. Para quem gosta de arte, arquitetura, paisagismo e cultura, é o destino perfeito! No post de hoje, descubra tudo o que você precisa saber para planejar sua visita a Inhotim: como chegar, onde se hospedar, onde comer, principais obras, preços, pacotes, ir com crianças…

Localizado a 1h30 de Belo Horizonte, Inhotim é um ótimo passeio de final de semana para quem mora na região sudeste. Ele pode também ser mesclado a outras viagens pelo interior de Minas Gerais, como a Serra do Cipó e Ibitipoca (para os mais aventureiros) e Ouro Preto e Mariana (para os amantes de arquitetura e arte). Aliás, estou doida para montar um roteiro desses para as minhas próximas férias!

Antes de tudo, confira o vídeo em que contamos nossa experiência e trazemos algumas imagens desse espaço incrível que é Inhotim.

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Entendendo Inhotim

O Instituto é um misto de museu a céu aberto de arte contemporânea com jardim botânico e reserva ecológica. Lá você encontra mais de 20 galerias com obras de quase cem artistas de 26 diferentes nacionalidades, entre instalações, esculturas, fotografias, vídeos e gravuras.

jardins de inhotim

Além de todas as obras de arte espalhadas pelo complexo, o museu tem um jardim botânico de dar inveja em muitos outros por aí. Acredita-se que a maior coleção de palmeiras do mundo esteja aqui, com cerca de 1500 unidades.

O paisagismo é impecável e , claro, tem um dedo do Burle Marx. Os jardins contam ainda com bancos de madeira incrivelmente grandes do designer Hugo França. Eles são feitos de troncos e raízes que são encontrados caídos ou mortos na floresta.

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De tão incrível, limpo, organizado e surpreendente, Inhotim foi eleito pelo TripAdvisor como um dos 25 museus do mundo mais bem avaliados pelos usuários. Realmente, não tenho o que reclamar da estrutura de lá, a experiência é agradável do início ao fim.

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Vale a pena conhecer

Se você está preocupado em como vai ser circular pelo museu, não se preocupe pois logo na entrada você recebe um mapa e em cada galeria há um monitor. Sempre tem gente circulando pelo parque, então você não vai ficar completamente perdido.

Para facilitar um pouco sua vida antes de chegar lá, selecionei as obras que mais gostei e que indico para você incluir no seu roteiro. Anote o nome delas e, ao chegar lá, confira no mapa onde elas estão localizadas para você traçar seu roteiro.

Sonic pavilion, Doug Aitken

Imagine ouvir os barulhos que vem lá das profundezas da Terra? Essa é a proposta da obra de Doug Aitken, onde entramos em uma sala acústica para ouvir os ruídas do planeta a 200m de profundidade. Ficou curioso para saber como isso é possível? Vá lá e confira com seus próprios ouvidos, é incrível!

Sonic Pavillion, Doug Aitken

Desvio para o Vermelho, Cildo Meireles

Imagine viver em um mundo monocromático. Essa é a experiência que você tem ao entrar na galeria que abriga a obra “Desvio para o Vermelho, de Cildo Meireles. É legal observar cada objeto da sala e caminhar, descalço, observando o ambiente. Vá até o final e entre na sala escura. (Alguém vê uma Gaia perdida aí embaixo? hahaha)

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Forty Part Motet, Janet Cardiff

Localizada na Galeria Praça, essa obra sonora é composta por 40 canais diferentes compondo um coral que canta uma belíssima composição polifônica com oito coros de cinco vozes. Caminhar pela sala e ouvir cada uma das vozes é de arrepiar, parece mesmo que as pessoas estão ali! (A foto não faz jus a obra, só estando lá para entender).

Forty Part Motet, Janet Cardiff

Viewing Machine, Olafur Eliasson

Além das galerias, Inhotim tem uma série de obras ao ar livre, como essa viewing machine de Olafur Eliasson. Super interativa, a máquina funciona como um moldura de um quadro e conforme você mexe para um lado e para o outro você enquadra cenários diferentes.

Essa foi uma das minhas preferidas. Um ótimo lugar para fotografar e brincar de caleidoscópio gigante.

obras nos jardins de inhotim

obras interatvas em inhotim

A Origem da Obra de Arte, Marilá Dardot

No meu roteiro essa acabou ficando de fora por causa do tempo apertado, mas é uma clássica em Inhotim! Lá você encontra vasos de cerâmica espalhados pelos jardins no formato de letras e pode montar palavras de acordo com sua criatividade. O legal dessa obra é a interação, além de ser uma atividade que pode ser feita em grupo com os seus amigos ou família.

Galeria Adriana Varejão, Adriana Varejão

Apesar de não ser das mais surpreendentes por dentro (minha opinião!) essa galeria é maravilhosa por fora. Seus traços retos e o espelho d’água azul esverdeado formam ângulos incríveis e um cenário perfeito para fotografar.

Essa certamente é minha galeria preferida em termos de arquitetura!

fotos inhotim

galeria adriana varejão inhotim

Galeria Cosmococa, Hélio Oiticica e Neville d’Almeida

A Galeria Cosmococa é diversão na certa! Bastante interativa, você vai experimentar sensações diferentes através de seus sentidos. Dá para fazer festa com balões, tirar um cochilo e ouvir rock’n roll. Ah! É permitido mergulhar na piscina da galeria, então leve seu biquini e encare a água gelada!

Magic Squares, Hélio Oiticica

Impossível ir a Inhotim e não fazer uma foto entre as paredes coloridas da obra “Magic Squares” do Oiticica. Há algo de fascinante nessa obra, que está pertinho do restaurante que leva o nome do artista. Provavelmente são as cores vibrantes e as formas geométricas se sobrepondo conforme você anda pela obra.

Magic Squares, Hélio Oiticica

Magic Squares, Hélio Oiticica

Quando ir

Durante a semana você vai poder experimentar todo o complexo sem tumulto. Nos finais de semana e, especialmente, feriados as filas são grandes e chega a haver engarrafamentos quilométricos para chegar lá. Portanto minha dica é: vá durante as férias e aproveite com calma toda a experiência Inhotim.

Procure ir com o tempo bom, pois com chuva não dá pra aproveitar tão bem o local, uma vez que a maior parte do passeio se dá ao ar livre.

Quanto tempo ficar

É difícil dizer, pois o Instituto Inhotim é beeem grandinho! Geralmente as pessoas programam de 1 a 3 dias para visitar.

Se você não tem muito tempo disponível ou quer conhecer o Instituto por curiosidade, 1 dia pode ser suficiente. (Eu fui 1 dia só e foi de bom tamanho!) Se você é amante da arte contemporânea e vai querer gastar um bom tempo em cada prédio e obra, vale a pena se programar para 3 dias.

O recomendado é que você fique 2 dias por lá para poder conhecer tudo com calma. Realmente acho que essa é a melhor opção.

Onde se hospedar

Se você optar por dormir em Brumadinho, uma boa opção de hospedagem é o Hotel Fazenda Horizonte Belo, eles estão localizados a menos de 10km de Inhotim, tem um café da manhã de dar água na boca e ainda tem uma piscina para dar um mergulho antes de começar o dia.

Se preferir algo mais em conta, vale a pena dar uma olhada no Hostel 70. Ele está bem próximo de Inhotim, a apenas 3 km, e tem camas a partir de R$40.

Em Belo Horizonte você encontrará muito mais opções entre hoteis, hostels, pousadas a casas de temporada. Para ficar bem localizado, indicamos o bairro Savassi. Lá você encontrará os melhores bares, restaurantes e baladas belo horizontinos.

O Max Savassi Apart Service é ótimo para quem quer conforto e praticidade. Eles tem piscina, sauna, academia, um café, salão de beleza…

Se sua vibe é ficar em um lugar descolado, o Collaborate Design Hostel é para você! O ambiente é uma graça, decorado com muito bom gosto. Os quartos podem ser individuais ou compartilhados e o café da manhã é gratuito.

Como chegar

fotos Inhotim

De carro:

Saindo de BH, vá pela BR381 em direção a Betim. Depois da Polícia Rodoviária Federal, entre à direita para pegar a estrada que levará a Brumadinho.

As estradas são bem sinalizadas, mas é sempre bom ter um mapa para não correr o risco de se perder né?

Dica preciosa: vá bem cedinho para aproveitar seu dia, a viagem vai levar cerca de 1h3o até lá. Programe sua visita lembrando que o Instituto fecha às 17h30. Digo isso porque quando fui visitar enrolei para sair de BH e acabei ficando com o tempo bem apertado para ver tudo que queria.

De ônibus:

Essa é uma boa opção se você está sem carro ou sozinho e não quer gastar muito. O ônibus é operado pela Saritur, custa cerca de R$30 cada trecho, sai da Rodoviária de BH (Plataforma F2) e te deixa na porta de Inhotim.

Horários:
Terça a sexta-feira: saída às 8h15 e retorno às 16h30
Sábado, domingo e feriado: saída às 8h15 e retorno às 17h30

Onde comer

Não se preocupe em levar comida, pois lá tem várias opções de restaurantes e cafés! Uma das minhas opções preferidas é o Restaurante Oiticica tem vista linda para o lago, tem uma decoração bem moderninha e é por quilo.

Os restaurantes variam de R$30 a R$80, enquanto você pode encontrar um lanche por R$10 a R$30.

Informações úteis

dicas para visitar Inhotim

Endereço

Rua B, 20. Inhotim
Brumadinho
MG – Brasil

Horários de visitação

Terça a sexta-feira: 9h30 às 16h30
Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h30

Valores

Terça e quinta-feira: R$ 25,00
Quarta-feira (exceto feriado): entrada gratuita
Sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 40,00
Fechado às segundas-feiras.

Mapa do parque

Você pode já começar a programar seu roteiro dentro do parque agora mesmo. Pra separar as principais obras e prédios que você quer ver e não ficar perdido ao chegar lá, o Instituto disponibiliza o mapa no site deles para download. Clique aqui e pegue o seu.

Vale saber

A organização de Inhotim é impecável e incrível para os padrões brasileiros (desculpem, mas é verdade!). Então, vale saber que tem umas regrinhas antes de programar sua visita ao parque para não ter nenhum problema:

  • É proibido entrar com bebidas alcoólicas e alimentos em geral.
  • Não é permitido fazer piquenique no parque.
  • Não é permitido alimentar os animais do parque.
  • É permitido fotografar e filmar somente nas áreas externas do parque, desde que para fins particulares.
  • Não é permitido fotografar ou filmar dentro das galerias ou próximo a obras externas.
  • Não é permitida a entrada com drones.
  • Não é permitido entrar com animais domésticos no Inhotim.
  • Não é permitido entrar com brinquedos ou instrumentos musicais.
  • Não é permitido entrar com bicicletas, patins e outros equipamentos esportivos.
  • O visitante deve evitar se aproximar dos lagos e dos animais.
  • Não é permitido tocar as obras de arte. Quando for possível interagir com alguma obra, os visitantes serão informados pelos monitores.
  • É proibido o uso de telefones celulares nas galerias.

Dicas extras

  • O Instituto oferece um serviço de transporte interno em carrinhos elétricos para as áreas mais distantes do parque. Custa R$25 por pessoa e, acredite, é um bom investimento. Devido às dimensões do parque, você vai andar o dia inteirinho e no final vai ficar bem cansado.
    O passeio pode ser feito todo a pé, mas se você só tem um dia para conhecer tudo, vale a pena investir no transfer, pois mesmo com o carrinho o tempo vai ficar apertado.
  • Vá com sapatos confortáveis e leve uma garrafinha d’água, você vai precisar! Mais uma vez, devido a extensão do parque, é importante estar confortável e bem hidratado para não ter dor de cabeça. Não precisa se preocupar, pois lá tem diversos bebedouros para repor a água e muitos bancos para sentar e descansar um pouquinho.

Tour completo

Se você prefere ir sem se preocupar com nada, há algumas empresas que fazem passeios para lá semanalmente. Vale ressaltar que não utilizamos os serviços de nenhuma delas, então não saberemos dizer se é bom ou não.

Master Receptivo
Rua da Bahia , 2140 – Lourdes – Belo Horizonte
Tel: (31) 3330-3655

Uai Brazil Tour
Rua Dona Judith de Morais e Barros 152 – Belo Horizonte
Tel: (31) 4111-1965

Primo Tour
Avenida Flávio dos Santos, 372 – Floresta – Belo Horizonte
Tel: (31) 3213-9839

Vai com crianças?

Dê uma olhada no blog Rotas Capixabas, eles sugerem um roteiro legal para você que vai estar acompanhado de seus pequenos. Confira aqui.

 


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Fotógrafa, viajante de carteirinha e empreendedora digital, a editora do Mala de Aventuras vive a vida intensamente, aproveitando cada horinha do seu dia para transformar o mundo através das viagens.
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2 respostas

  1. O Inhotim é o museu mais lindo que eu já fui, realmente vale a pena conhecer. Um dia não é o suficiente para aproveitar tudo o que o museu tem a oferecer, visitar novamente logo.

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