Roteiro Chapada Diamantina: sugestões para 5, 7 e 10 dias de viagem

Vem com a gente montar o seu roteiro Chapada Diamantina com dicas práticas e experiências reais! São paisagens de tirar o fôlego, cachoeiras impressionantes e um povo acolhedor que fazem da Chapada Diamantina um dos melhores destinos de ecoturismo do Brasil.

Já vivemos duas aventura por lá — e o encanto foi o mesmo da primeira vez. Aliás, arriscamos dizer que a vontade de voltar aumentou. A Chapada é imensa e cheia de recantos ainda pouco explorados. Cada viagem é uma nova descoberta.

Para você ter uma noção, só o Parque Nacional da Chapada Diamantina ocupa uma área equivalente à cidade de São Paulo e inclui 24 municípios. Ou seja, conteúdo para um roteiro inesquecível é o que não falta! Venha ver sugestões para roteiros de 5, 7 ou 10 dias pela Chapada!

Roteiro Chapada Diamantina: principais cidades para conhecer

Para montar seu roteiro pela Chapada Diamantina, é essencial conhecer as principais cidades que servem como base para explorar esse destino incrível. Cada uma tem seu charme e oferece acesso a diferentes atrativos naturais. Lençóis é a cidade mais estruturada e a porta de entrada mais comum; Mucugê encanta com seu centro histórico bem preservado; Andaraí guarda relíquias do ciclo do diamante; e Ibicoara é o ponto ideal para quem quer conhecer a famosa Cachoeira do Buracão.

Já o Vale do Capão, com sua vibe alternativa e natureza exuberante, atrai viajantes em busca de trilhas, cachoeiras e tranquilidade. Juntas, essas cidades formam o coração da Chapada Diamantina e podem ser combinadas em um único roteiro ou exploradas separadamente, dependendo do tempo e do estilo da sua viagem.

Não subestime as distâncias na Chapada Diamantina. A região é GIGANTE e chegar em cada atrativo não é nada fácil. Sofremos com isso na primeira vez que visitamos o destino, pois achávamos que seria tudo pertinho e a logística acabou se mostrando complicada e cansativa. Por conta disso, recomendamos contratar uma agência especializada, que conhece bem a região e vai saber montar tudo de forma que a experiência seja confortável.

Nossa dica é a Nas Alturas, que já utilizamos e super recomendamos! Para mais informações preencha o formulário abaixo e ainda garanta um desconto como leitor do Mala de Aventuras!

Agora vamos conhecer mais um pouco sobre cada uma das cidades!

.1. Lençóis

 A cidadezinha de Lençóis é a principal porta de entrada da Chapada Diamantina — e logo de cara conquista os visitantes com seu charme. A cidade mistura o clima acolhedor do interior com um toque cosmopolita: é comum cruzar com viajantes do mundo todo pelas suas ruas de pedra, que lembram uma versão tranquila porém segura do Pelourinho, em Salvador.

O centrinho é cheio de vida, principalmente no fim da tarde, quando as lojas de artesanato, bares e restaurantes começam a abrir as portas e a cidade ganha um clima bem alegre. Vale saber que o comércio local costuma funcionar em dois turnos, com uma pausa no meio do dia. Então, se você chegar por lá entre 13h e 16h, pode parecer tudo parado — mas é só esperar um pouquinho que a magia começa a acontecer!

Onde ficar em Lençóis

2. Andaraí

Temos também Andaraí, que é uma base estratégica para quem quer explorar algumas das atrações naturais mais impressionantes do Parque Nacional da Chapada Diamantina. A cidade oferece acesso facilitado a passeios incríveis, como o Poço Encantado e o Poço Azul — duas atrações naturais de tirar o fôlego — além de diversas grutas que encantam pela beleza e mistério.

Se o Poço Encantado está no seu roteiro, programe-se: o melhor período para visitá-lo é entre abril e setembro, especialmente entre 10h e 13h30. É nesse intervalo que a luz do sol entra na gruta e transforma a água cristalina em um azul luminoso e surreal — um verdadeiro espetáculo da natureza! Mas atenção: o fenômeno só acontece em dias ensolarados, então torça por céu limpo para viver essa experiência mágica.

Onde ficar em Andaraí

3. Mucugê

Agora apresentamos Mucugê, que é daquelas cidades que parecem ter saído de um livro de história. Suas charmosas ruas de pedra e os casarões coloniais do século XIX tornam o lugar encantador. Um dos pontos mais curiosos da cidade é o Cemitério Bizantino, o único com esse estilo arquitetônico no Brasil. Vale a visita, nem que seja só para admirar a beleza incomum.

Para os interessados em meio ambiente e história local, duas paradas bem interessantes são o Projeto Sempre-Viva, voltado à educação ambiental, e o Museu Vivo do Garimpo, que resgata a memória da época do diamante. Mesmo que Mucugê não seja o destino principal da sua viagem, se estiver passando por perto, vale muito dar uma paradinha e conhecer esse pedacinho especial da Chapada.

Onde ficar em Mucugê

4. Ibicoara

Ibicoara é um verdadeiro tesouro escondido na parte sul da Chapada Diamantina, é onde você irá encontrar algumas das atrações mais impressionantes da região. A estrela por lá é a incrível Cachoeira do Buracão, com seus 85 metros de altura e um cânion de tirar o fôlego. Ver a queda d’água lá de cima dá até aquele friozinho na barriga! Outro destaque é a Cachoeira da Fumacinha, conhecida por sua beleza selvagem e por ser uma das mais desafiadoras trilhas da Chapada.

Para quem curte um banho tranquilo, a Cachoeira das Orquídeas é uma ótima parada, e ainda fica no caminho para o Buracão. E se você é do tipo aventureiro, prepare-se: Ibicoara também oferece ótimas opções para a prática de rapel, cascading, escalada e trekking. É o destino perfeito para quem quer unir natureza e adrenalina no mesmo roteiro. Bastante emoção por aqui!

Onde ficar em Ibicoara

5. Vale do Capão

O Vale do Capão é o reduto mais alternativo e espiritualizado da Chapada. Conhecido por sua vibe hippie, atrai pessoas do mundo inteiro em busca de paz, conexão com a natureza e experiências de turismo terapêutico e de contemplação. Por lá, é comum encontrar pousadas charmosas que combinam conforto com práticas de bem-estar, como yoga, meditação e alimentação natural.

Localizado no município de Palmeiras, o acesso ao Vale é feito por uma estradinha de terra com cerca de 30 minutos de trajeto (cada sacolejo será compensado!). É ali que fica a famosa Cachoeira da Fumaça, uma das maiores e mais impressionantes quedas d’água do Brasil, além de várias trilhas, rios e mirantes deslumbrantes. Se você busca equilíbrio, natureza e uma energia diferente, o Vale do Capão é parada obrigatória no seu roteiro Chapada Diamantina.

Onde ficar no Vale do Capão

Roteiro Chapada Diamantina: opções para 5, 7 e 10 dias de viagem

Para quem pretende viajar para a Chapada Diamantina, montar o roteiro com cuidado é o primeiro passo para aproveitar ao máximo a aventura.

Com paisagens que vão de cachoeiras incríveis a trilhas cinematográficas, a região oferece experiências únicas para todos os tipos de viajantes. Neste guia, reunimos sugestões de roteiros completos para 5, 7 e 10 dias, ajudando você a organizar tudo de acordo com o tempo disponível e seu estilo de viagem.

Roteiro 5 dias

Se esta é a sua primeira vez na Chapada e você só tem 5 dias disponíveis, recomendamos ficar em Lençóis e fazer um roteiro Lençóis Clássico, que inclui:

• Dia 01: Lençóis, passeio pela cidadezinha e pernoite
• Dia 02: Dia de conhecer a Lapa Doce, Gruta da Pratinha e Morro do Pai Inácio
• Dia 03: Um bom dia para conhecer a Cachoeira da Fumaça
• Dia 04: Imperdível conhecer o Poço Encantado e Poço Azul,
• Dia 05: Pernoite em Lençóis e despedida

Roteiro 7 dias

Para um roteiro de 7 dias, recomendamos a Rota dos Diamantes, para conhecer os principais atrativos de forma mais tranquila:

• Dia 01: Lençóis, se a chegada for cedo dá para conhecer um pouquinho da cidade para depois descansar e se preparar para as caminhadas
• Dia 02: Caminhada pelo rio Lençóis e Cachoeira da Primavera e Ribeirão do Meio
• Dia 03: Gruta Lapa Doce, Gruta da Pratinha e Morro do Pai Inácio
• Dia 04: Cachoeira do Mosquito e Poço do Diabo
• Dia 05: Pantanal Marimbus e Igatu
• Dia 06: Cachoeira do Buracão e Mucugê
• Dia 07: Igatu, Poço Encantado e Poço Azul. Pernoite em Lençóis e despedida

Roteiro 10 dias

Para quem tem 10 dias à disposição e preparo físico, dá para encarar o Trekking no Vale do Pati, que é considerada uma das mais bonitas travessias do Brasil!. Entretanto, um roteiro com 8 dias/7 noites já é suficiente para conhecer bem o Vale do Pati. Sendo assim, siga viagem para Rio de Contas para mais 2 dias pela Chapada. A cidade é uma graça e tem um quê de joia rara, uma vez que pouquíssima gente conhece a região.

• Dia 01: Chegada a Lençóis
• Dia 02: Caminhada até Cachoeira da Fumaça com pernoite no Vale do Capão
• Dia 03: Trekking do Vale do Capão ao Vale do Pati, pernoite no Vale.
• Dia 04: Cachoeira dos Funis e Gruta do Castelo, mais um pernoite no vale do Pati
• Dia 05: Travessia do Vale do Pati de Baixo, pernoite no Vale
• Dia 06: Mais um dia de caminhadas pelo Pati de Baixo com pernoite
• Dia 07: caminhada plea serra do Império para retornar a Lençóis
• Dia 08: Dia de descansar e aproveitar para curtir Lençóis
• Dia 09: Visita à cidadezinha de Rio de Contas, pernoite por lá
• Dia 10: Despedida

Outra opção é fazer um roteiro personalizado de 10 dias com a Nas Alturas. Basta preencher o formulário abaixo solicitando sugestões, o bom é que fechando o pacote com a agência você garante um desconto como nosso leitor!

Leia também: Vale do Pati: tudo que você precisa saber para planejar seu trekking

Nosso roteiro de 10 dias pela Chapada Diamantina

Abaixo compartilharemos nosso roteiro Chapada Diamantina de 10 dias em detalhes, a fim de inspirar você para a sua viagem! Lembramos que a Nas Alturas, além dos roteiros tradicionais, elabora também roteiros personalizados! Vale a pena preencher o formulário e pedir sugestões de acordo com suas preferências! Assim você, como leitor do mala de Aventuras, garante um desconto ao fechar o seu pacote!

Agora veja como foi o nosso roteiro pela Chapada Diamantina:

Agora vamos ao que interessa? Abaixo compartilharei meu roteiro Chapada Diamantina de 10 dias em detalhes, a fim de inspirar você para a sua viagem!

Dia 1: Rio de Contas

A Chapada Diamantina é um destino bastante conhecido por turistas do mundo todo, mas existem algumas cidades próximas que são verdadeiras joias esperando para serem descobertas.

E assim é a pacata e charmosa Rio de Contas. Essa pequena cidade localizada numa região chamada de Chapada Sul tem uma história muito preservada nos casarões coloniais do Centro Histórico, além das trilhas e cachoeiras lindas em meio à natureza quase intocada.

Dessa vez fomos conhecer a parte de natureza de Rio de Contas e nossa intenção era subir um dos três picos mais altos do Nordeste. Fomos equipadas com mochilão, barraca e saco de dormir para dormir no topo do Pico do Itobira.

Lá descobrimos que é possível fazer uma travessia entre o trio: Pico do Barbado, Pico do Itobira e Pico das Almas. Precisaríamos de uns 3 a 4 dias para essa aventura, então tivemos que deixar para uma próxima!

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Dia 2: Rio de Contas – Pico do Itobira

Acordamos no meio das nuvens no topo do Pico do Itobira. Nosso plano de ver o nascer do sol foi frustrado por uma manhã branca. Algumas horas depois, o tempo abriu e conseguimos ver bem longe! O visual é bem árido e curioso!

No retorno, paramos em uma deliciosa cachoeira para dar um mergulho e ainda experimentamos uma cocada caseira divina (nosso guia havia levado alguns quitutes feitos por sua família e nós simplesmente adoramos!).

Para mais dicas da região, recomendo conferir o artigo completo sobre Rio de Contas.

Dia 3: Cachoeira do Buracão

Estabelecemos Mucugê como nossa base seguinte e escolhemos a Pousada Monte Azul como hospedagem pelos próximos 3 dias. Apesar de simples, a cidade tem uma boa infraestrutura turística e uma localização estratégica para conhecer diversos atrativos da região central da Chapada.

E no nosso terceiro dia, nós fomos conhecer um dos musts da Chapada Diamantina: a Cachoeira do Buracão. Já aviso logo: você vai ficar impressionado com a perfeição da natureza ao adentrar o cânion que leva até a poderosa queda d’água de 85m de altura.

Separe um dia inteiro para esse passeio, que é todo muito bacana! Há diversos poços para mergulho, alguns mirantes bem legais e até alguns pés de mangaba pelo caminho!

Vale saber: a Cachoeira do Buracão fica no Parque Natural Municipal do Espalhado, no município de Ibicoara, e é obrigatória a contratação de um guia para a relação desta trilha. O pessoal da Nas Alturas poderá te ajudar a conhecer esse paraíso!

Dia 4: Cachoeira das Três Barras

Como mencionamos acima, reservamos alguns dias para conhecer o lado B da Chapada Diamantina, ou seja, queríamos visitar também lugares ainda pouco conhecidos.

Foi aí que tivemos a oportunidade de conhecer a Cachoeira das Três Barras! Ela fica no Parque Natural Municipal Rota das Cachoeiras, em Andaraí, e é um paraíso quase intocado.

Além de não ter sido explorado pelo garimpo, o parque possui baixa frequência de passeios turísticos, o que contribui para a preservação da natureza da região.

Vale saber: a trilha não é demarcada, por isso recomendamos o acompanhamento de um guia. Além disso, essa trilha é considerada de moderada a difícil e deve ser feita com tênis ou bota adequados. A agência responsável pelo nosso passeio foi, claro, a Nas Alturas.

Dia 5: Poço Encantado + SUP no Rio Paraguaçu

Dia de conhecer um dos highlights da Chapada Diamantina: o Poço Encantado! Depois de um longo trecho de estrada e mais tantos degraus até a entrada da gruta que dá acesso ao poço, é impossível não se surpreender com o local!

Uma das coisas que mais impressiona nesse poço é que, mesmo com a profundidade (que chega a 60 metros!), é possível ver nitidamente tudo o que está no fundo, como pedras e troncos de árvores. A explicação para isso é a existência de elementos como o carbonato de cálcio na água, o que contribui para a sua transparência.

Almoçamos uma comidinha caseira lá mesmo, no restaurante do Poço Encantado, e em seguida fomos para o Rio Paraguaçu. Pranchas e remos prontos, chegou a hora de fazer uma trilha aquática pela Chapada Diamantina!

Dar um rolê de SUP com a correnteza ao seu favor e curtir um entardecer surreal enquanto os pássaros cantam, o vento sopra suave no seu rosto e o céu vai mudando de cor ao longo do trajeto, é simplesmente mágico! Nossa remada de Stand Up Paddle percorreu 10km do Rio Paraguaçu, um rio genuinamente baiano, até a Pedra da Arara.

Vale saber: esse passeio não é operado pelo pessoal da Nas Alturas, porém eles têm parceiros para SUP, caso você queira se aventurar. Para mais infos preencha o formulário no final deste post.

Dia 6: Igatu + Cachoeira do Roncador

Escondida nas montanhas da Chapada Diamantina, Igatu é daqueles destinos que parecem ter saído de um filme! As ruínas da cidade são um museu a céu aberto, pois contam um pouco da história dos garimpeiros, que exploravam a região no século XIX.

Acima de tudo, as pousadas da região são uma verdadeira experiência na natureza! Escolhemos a Flor de Açucena para nos hospedarmos na continuação do nosso roteiro de carro pela Chapada Diamantina e fomos surpreendidas com acomodações totalmente fora do convencional.

Seguimos viagem pela pitoresca estrada de Igatu e fomos até a Cachoeira do Roncador ter uma verdadeira experiência offroad. Teve areal, trechos com lama e até travessia de rio! E com toda a certeza o melhor de tudo: o carro chega até a beira da cachoeira!

Vale saber: esse passeio deve ser feito apenas de 4×4. Contudo, há uma alternativa para quem quer ir até lá, mas não está motorizado adequadamente, o pessoal da Nas Alturas possui roteiros com o que fazer na Chapada Diamantina que incluem esse e outros passeios, vale preencher o formulário e pedir maiores informações!

Dia 7: Cachoeira do Mosquito + Pôr do sol no Morro do Camelo

E finalmente chegamos em Lençóis! A menina dos olhos da Chapada Diamantina é uma graça e conta com a melhor infraestrutura turística da região. Escolhemos o Hotel de Lençóis como nossa hospedagem devido a sua localização excelente: bem pertinho do centro e dos restaurantes.

Fomos conhecer a bela Cachoeira do Mosquito! E você pode estar pensando que o nome da cachoeira se deve à terrível presença de mosquitos no local, mas está longe de ser isso! (rsrs) O nome remonta ao tempo em que eram encontrados pequenos diamantes no solo, chamados de mosquitos pelos garimpeiros!

De acesso fácil, não é obrigatória a contratação de guia para este passeio. Além disso, a trilha é bem fácil e quase toda em formato de escada.

No fim do dia, fomos até o Morro do Camelo para o pôr do sol, uma das mais lindas paisagens próximas a Lençóis. Contudo, a alternativa mais badalada para pôr do sol é o Morro do Pai Inácio e, se esta é sua primeira vez na Chapada Diamantina, recomendo que você opte por este belíssimo cartão postal da região.

Dia 8: Fazenda da Pratinha + Gruta Lapa Doce

Um roteiro clássico da Chapada Diamantina é o combo Fazenda da Prainha + Gruta Lapa Doce! Ele é perfeito para todas as idades e é realmente surpreendente.

A Gruta Lapa Doce é parte de um sistema de 42 km de cavernas (uau!), mas apenas 850m são visitados durante o passeio. As maravilhosas formações de espeleotemas, estalactites e estalagmites são visíveis através das lanternas individuais que levamos no passeio.

O tempo total do passeio é de 1h30 e recomendo combiná-la com o Poço do Diabo, a Gruta da Pratinha e o Morro do Pai Inácio.

Na parte da tarde, seguimos até a Fazenda da Pratinha, um must para quem vai conhecer a Chapada Diamantina. Com água claríssima e uma vibe de praia, ela é perfeita para relaxar e se refrescar nos dias de calor que faz por lá.

Além da piscina natural de água azul turquesa, é possível fazer flutuação com snorkel pela Gruta da Pratinha, tirolesa e outras atividades super bacanas. A infraestrutura do local conta ainda com um restaurante que serve refeições e te incentiva a passar o dia todo por lá.

Dica: recomendo que você evite deixar este roteiro para os sábados e domingos, uma vez que nos fins de semana o local costuma ficar muito cheio!

Dia 9: Cachoeira da Fumaça

Por fim, pra fechar com chave de ouro a nossa viagem pela Chapada Diamantina, seguimos viagem até o Vale do Capão! A pousada escolhida foi a Lendas do Capão. Ela possui um incrível chalé na árvore, mas já aviso logo, se você quiser ficar nessa maravilhosa casinha na árvore, agende sua visita com antecedência!

Fomos até a Cachoeira da Fumaça conhecer essa icônica queda d’água brasileira, que despenca de mais de 300m de altura. Entretanto, dependendo da estação, ela pode estar completamente seca.

Para vê-la do alto, é necessário enfrentar uma trilha de 6km dividida em dois trechos distintos: cerca de 1h de subida íngreme para chegar até os altiplanos chamados Gerais da Fumaça, e em seguida, mais 1h de caminhada leve para chegar até o topo da queda da cachoeira.

Leia também: Dicas para conhecer a Cachoeira da Fumaça: a segunda maior do Brasil

Dia 10: Vale do Capão

No nosso último de roteiro pela Chapada Diamantina, optamos por pegar leve já pensando nas longas horas de estrada que pegaríamos no dia seguinte.

Começamos com uma visita à deliciosa feira do Capão. Muito além de verduras e hortaliças, essa feira é realizada apenas aos domingos e é um verdadeiro evento! É o local perfeito pra quem conhecer um pouco mais do estilo de vida do Capão, bater bons papos e ainda curtir a apresentação de capoeira e grupos de teatro no Coreto.

E para fechar o dia, fizemos uma deliciosa aula de yoga ao pôr do sol com vista para o Morrão, cartão postal do Capão.

Dicas de viagem Chapada Diamantina

Antes de mais nada, compartilho aqui algumas dicas que eu gostaria de ter lido, antes de planejar meu roteiro de viagem pela Chapada Diamantina:

Como chegar na Chapada Diamantina

Há diversas opções para se chegar na Chapada Diamantina. Uma delas é colocar o pé na estrada e percorrer os mais de 1.400km (partindo do Rio) para chegar lá. Se essa for sua escolha, o ideal é ir revezando no volante para ninguém ficar sobrecarregado. Tenha em mente que serão de 2 a 3 dias na estrada e longas horas dirigindo por dia.

Outra opção, que é a melhor delas, na minha opinião, é viajar a cidade de Lençóis e alugar um carro por lá. Assim você faz uma viagem bem mais confortável e com mais mobilidade na hora dos passeios.

Contudo, o aeroporto de Lençóis é pequeno e não há muitas opções de voos semanais. Caso os voos estejam muito caros, você pode procurar pelos aeroportos de Vitória da Conquista ou Salvador.

Se você preferir mais conforto, é possível fechar todos os passeios com uma agência local e voar diretamente para a cidade de Lençóis. É provável que você gaste um pouco mais nessa opção, mas certamente valerá a pena pelo conforto.

Dica: use a ferramenta Meus Mapas, do Google Maps, para inserir todos os seus pontos de interesse e depois analisar qual roteiro faz mais sentido pra você.

Ex: se você pretende explorar apenas a região de Lençóis, talvez não faça sentido chegar por Vitória da Conquista, que está mais próxima do sul da Chapada Diamantina. O mesmo vale para o contrário. Se você quer conhecer Rio de Contas, não vale a pena voar para Salvador e seguir de carro de lá.

Caso tenha interesse em conferir o meu mapa, é só clicar aqui.

Como se locomover pela Chapada Diamantina

Como mencionamos anteriormente, a Chapada Diamantina tem proporções que você mal consegue imaginar antes de estar no local. Assim sendo, a grande maioria dos atrativos estará a uma distância considerável de qualquer cidade que você escolher se hospedar.

Portanto, esteja preparado para encarar algumas horinhas de estrada diariamente, mas nada que uma boa playlist com as companhias certas não resolva.

Onde se hospedar na Chapada Diamantina

Na primeira vez que estivemos na Chapada Diamantina, escolhemos o Vale do Capão como base e lá ficamos durante as duas semanas. Assim sendo, não conseguimos explorar diversos locais que estavam na nossa lista, como por exemplo a Cachoeira do Buracão, o Poço Encantado, Rio de Contas…

Desta vez, montamos um roteiro pela Chapada Diamantina com 5 cidades como base: Rio de Contas, Mucugê, Andaraí, Lençóis e o Vale do Capão. Amamos a forma como esse roteiro funcionou. Conseguimos visitar todos os lugares da nossa lista, minimizamos o tempo de estrada (na medida do possível) e pudemos conhecer cada uma das principais vilas da Chapada Diamantina.

Aqui vai a listinha dos hotéis que escolhemos para nossa viagem:

• Rio de Contas: Pousada Portugal
• Mucugê: Pousada Monte Azul
• Andaraí: Flor de Açucena
• Lençóis: Hotel de Lençóis
• Vale do Capão: Lendas do Capão

E se você quiser saber mais sobre o assunto, confira nosso post completo sobre onde ficar na Chapada Diamantina. Lá eu explico tudo sobre cada uma das vilas da região.

Preciso de guia na Chapada Diamantina?

“Preciso de guia na Chapada Diamantina?” Essa foi uma das perguntas que passou pela minha cabeça enquanto eu planejava essa viagem. E a resposta é: depende! Nem todos os passeios precisam do acompanhamento de um condutor.

A Cachoeira do Mosquito, a Fazenda da Pratinha, o Poço do Diabo, o Poço Encantado e a Gruta Lapa Doce são apenas alguns exemplos de atrativos que você pode chegar sozinho, pagar a taxa de entrada e fazer o passeio sem depender de um guia.

Contudo, há trilhas e cachoeiras que eu recomendo que você faça com um condutor, entre elas a Cachoeira das Três Barras, a Cachoeira da Fumacinha, a Cachoeira do Buracão e o Vale do Pati.

Dica: contamos com o auxílio do pessoal da Nas Alturas para desenvolver o itinerário dessa viagem e eles foram essenciais para que nosso roteiro de carro pela Chapada Diamantina ficasse bem completo, mesclando atrativos imperdíveis com outros totalmente fora da rota tradicional. Eles nos apresentaram a Cachoeira das Três Barras, que eu AMAMOS.

Ou seja, se você quer garantir um roteiro com o melhor da Chapada Diamantina, super recomendo preencher o formulário abaixo para entrar em contato com eles para saber mais infos sobre serviços de roteiro personalizados que eles oferecem.

Dúvidas frequentes de quem monta um roteiro Chapada Diamantina

Apesar de todas as nossas dicas, você ainda ficou alguma dúvida? Não se preocupe! Continue lendo, pois listamos abaixo as perguntas mais frequentes!

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Pronto para montar seu Roteiro pela Chapada Diamantina?

Agora que você já tem em mãos as melhores ferramentas para montar um roteiro de viagem pela Chapada Diamantina, tenho certeza que ficará mais fácil responder àquelas perguntas clássicas: como chegar, o que fazer, onde ficar, como se locomover, entre outras.

Se ficou qualquer dúvida, não hesite em deixar um comentário abaixo! Será um prazer ajudá-lo (a) a organizar sua aventura por este destino tão especial do nosso Brasilzão!

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