Suas paisagens de perder o fôlego, suas cachoeiras imponentes e seu povo hospitaleiro são o combo perfeito para tornar este um dos melhores destinos de ecoturismo do Brasil. E se você está planejando sua viagem para este lugarzinho especial, vem comigo montar seu roteiro pela Chapada Diamantina.
Recentemente visitei este destino baiano pela segunda vez e ele se mostrou tão apaixonante quanto minha primeira viagem à região. E olha, eu voltaria outras tantas vezes, porque sei que ainda tem muitos cantinhos para eu explorar por lá. Afinal de contas, a Chapada Diamantina é GI-GAN-TE!
Para você ter uma ideia de proporção, somente o Parque Nacional da Chapada Diamantina tem o tamanho da cidade de São Paulo (1.500km²)! Enquanto a região geográfica que leva o mesmo nome ocupa uma área de mais de 40.000 km² e engloba 24 municípios!
Foram 10 dias com direito a mais de 1.000km de estrada de terra que levaram à cachoeiras, grutas, poços e cidades históricas super charmosas. E se você quer saber o que fazer, onde se hospedar e qual é a melhor maneira de se locomover por lá, continue sua leitura para encontrar dicas preciosas para a sua viagem.
Dicas para você montar seu roteiro pela Chapada Diamantina
Antes de mais nada, compartilho aqui algumas dicas que eu gostaria de ter lido antes de planejar meu roteiro pela Chapada Diamantina:

Como chegar na Chapada Diamantina
Há diversas opções para se chegar na Chapada Diamantina. Uma delas é colocar o pé na estrada e percorrer os mais de 1.400km (partindo do Rio) para chegar lá. Se essa for sua escolha, o ideal é ir revezando no volante para ninguém ficar sobrecarregado. Tenha em mente que serão de 2 a 3 dias na estrada e longas horas dirigindo por dia.
Outra opção, que é a melhor delas, na minha opinião, é viajar a cidade de Lençóis e alugar um carro por lá. Assim você faz uma viagem bem mais confortável e com mais mobilidade na hora dos passeios.
Contudo, o aeroporto de Lençóis é pequeno e não há muitas opções de voos semanais. Caso os voos estejam muito caros, você pode procurar pelos aeroportos de Vitória da Conquista ou Salvador.
Dica: use a ferramenta Meus Mapas, do Google Maps, para inserir todos os seus pontos de interesse e depois analisar qual roteiro faz mais sentido pra você.
Ex: se você pretende explorar apenas a região de Lençóis, talvez não faça sentido chegar por Vitória da Conquista, que está mais próxima do sul da Chapada Diamantina. O mesmo vale para o contrário. Se você quer conhecer Rio de Contas, não vale a pena voar para Salvador e seguir de carro de lá.
Caso tenha interesse em conferir o meu mapa, é só clicar aqui.
Se você preferir mais conforto, é possível fechar todos os passeios com uma agência local e voar diretamente para a cidade de Lençóis. É provável que você gaste um pouco mais nessa opção, mas o conforto que você terá valerá a pena.
Como se locomover pela Chapada Diamantina
Como mencionei anteriormente, a Chapada Diamantina tem proporções que você mal consegue imaginar antes de estar no local. Como consequência, a grande maioria dos atrativos estará a uma distância considerável de qualquer cidade que você escolher se hospedar.

Portanto, esteja preparado para encarar algumas horinhas de estrada diariamente, mas nada que uma boa playlist com as companhias certas não resolva.
Onde se hospedar na Chapada Diamantina
Na primeira vez que estive na Chapada Diamantina, escolhi o Vale do Capão como base e lá fiquei durante as duas semanas da minha viagem. Como consequência, não consegui explorar diversos locais que estavam na minha lista, como a Cachoeira do Buracão, o Poço Encantado, Rio de Contas…
Desta vez, montei um roteiro que teve 5 cidades como base: Rio de Contas, Mucugê, Andaraí, Lençóis e o Vale do Capão. Eu AMEI a forma como esse roteiro funcionou. Consegui visitar todos os lugares da minha lista, minimizei o tempo de estrada (na medida do possível) e pude conhecer cada uma das principais vilas da Chapada Diamantina.

Aqui vai a listinha dos hotéis que eu escolhi para essa viagem:
- Rio de Contas: Pousada Sempreviva
- Mucugê: Pousada Monte Azul
- Andaraí: Flor de Açucena
- Lençóis: Hotel de Lençóis
- Vale do Capão: Lendas do Capão
E se você quiser saber mais sobre o assunto, confira este post completo onde explico tudo sobre cada uma das vilas da região: Onde ficar na Chapada Diamantina.
Guia na Chapada Diamantina
Preciso de guia na Chapada Diamantina? Essa foi uma das perguntas que passou pela minha cabeça enquanto eu planejava essa viagem. E a resposta é: depende! Nem todos os passeios precisam do acompanhamento de um condutor.
A Cachoeira do Mosquito, a Fazenda da Pratinha, o Poço do Diabo, o Poço Encantado e a Gruta Lapa Doce são apenas alguns exemplos de atrativos que você pode chegar sozinho, pagar a taxa de entrada e fazer o passeio sem depender de um guia.
Contudo, há trilhas e cachoeiras que eu recomendo que você faça com um condutor, entre elas a Cachoeira das Três Barras, a Cachoeira da Fumacinha, a Cachoeira do Buracão e o Vale do Pati.

Dica: eu contei com o auxílio do Daniel, da Chapada SUP Trip para desenvolver o itinerário dessa viagem e ele foi essencial para que roteiro ficasse bem completo, mesclando atrativos imperdíveis com outros totalmente fora da rota tradicional. Foi ele que me apresentou a Cachoeira das Três Barras e o SUP no Rio Paraguaçu, que foram dois passeios super diferentes e que eu AMEI.
Ou seja, se você quer garantir um roteiro com o melhor da Chapada Diamantina, super recomendo entrar em contato com ele para saber mais infos sobre o serviço de roteiro personalizado que ele oferece.

Roteiro Chapada Diamantina: o que fazer em 10 dias de viagem
Agora vamos ao que interessa? Abaixo compartilharei meu roteiro de 10 dias na Chapada Diamantina em detalhes, de modo que você possa se inspirar para a sua viagem!
Dia 1: Rio de Contas
A Chapada Diamantina é um destino bastante conhecido por turistas do mundo todo, mas existem algumas cidades próximas que são verdadeiras joias esperando para serem descobertas.
E assim é a pacata e charmosa Rio de Contas. Essa pequena cidade localizada numa região chamada de Chapada Sul tem uma história muito preservada nos casarões coloniais do Centro Histórico, além das trilhas e cachoeiras lindas em meio à natureza quase intocada.

Dessa vez fomos conhecer a parte de natureza de Rio de Contas e nossa intenção era subir um dos três picos mais altos do Nordeste. Fomos equipadas com mochilão, barraca e saco de dormir para dormir no topo do Pico do Itobira.
Lá descobrimos que é possível fazer uma travessia entre o trio: Pico do Barbado, Pico do Itobira e Pico das Almas. Precisaríamos de uns 3 a 4 dias para essa aventura, então tivemos que deixar para uma próxima!
Dia 2: Rio de Contas – Pico do Itobira
Acordamos no meio das nuvens no topo do Pico do Itobira. Nosso plano de ver o nascer do sol foi frustrado por uma manhã branca. Algumas horas depois, o tempo abriu e conseguimos ver bem longe! O visual é bem árido e curioso!
Vale saber: o Pico do Itobira é uma caminhada moderada e pode ser feita em menos de 2 horas se você optar por fazer apenas um bate e volta. Nós levamos pouco mais de 3h, pois estávamos carregadas com os equipamentos de camping.

No retorno, paramos em uma deliciosa cachoeira para dar um mergulho e ainda experimentamos uma cocada caseira divina. O Orlando, nosso guia, havia levado alguns quitutes feitos por sua família e nós simplesmente adoramos!
Para mais dicas da região, recomendo conferir o artigo completo sobre Rio de Contas.
Dia 3: Cachoeira do Buracão
Estabelecemos Mucugê como nossa base seguinte e escolhemos a Pousada Monte Azul como hospedagem pelos próximos 3 dias. Apesar de simples, a cidade tem uma boa infraestrutura turística e uma localização estratégica para conhecer diversos atrativos da região central da Chapada.
E no nosso terceiro dia fomos conhecer um dos musts da Chapada Diamantina: a Cachoeira do Buracão. Já aviso logo: você vai ficar impressionado com a perfeição da natureza ao adentrar o cânion que leva até a poderosa queda d’água de 85m de altura.
Separe um dia inteiro para esse passeio, que é todo muito bacana! Há diversos poços para mergulho, alguns mirantes bem legais e até alguns pés de mangaba pelo caminho. Tem coisa mais gostosa do que experimentar fruta direto do pé?

Vale saber: a Cachoeira do Buracão fica no Parque Natural Municipal do Espalhado, no município de Ibicoara, e é obrigatória a contratação de um guia para a relação desta trilha.
Dia 4: Cachoeira das Três Barras
Como eu mencionei acima, reservamos alguns dias para conhecer o lado B da Chapada Diamantina, ou seja, queríamos visitar também lugares ainda pouco conhecidos.
Foi aí que nosso guia, o Dani, sugeriu a trilha da Cachoeira das Três Barras! Ela fica no Parque Natural Municipal Rota das Cachoeiras, em Andaraí, e é um paraíso quase intocado.
Além de não ter sido explorado pelo garimpo, o parque possui baixa frequência de passeios turísticos, o parque contribui para a preservação da natureza da região.

Vale saber: a trilha não é demarcada, por isso recomendo o acompanhamento de um guia. Além disso, essa trilha é considerada de moderada a difícil e deve ser feita com tênis ou bota adequados.
Dia 5: Poço Encantado + SUP no Rio Paraguaçu
Dia de conhecer um dos highlights da Chapada Diamantina: o Poço Encantado! Depois de um longo trecho de estrada e mais tantos degraus até a entrada da gruta que dá acesso ao poço, é impossível não se surpreender com o local. A natureza é mesmo muito perfeita, né?
Uma das coisas que mais impressiona nesse poço é que, mesmo com a profundidade (que chega a 60 metros!), é possível ver nitidamente tudo o que está no fundo, como pedras e troncos de árvores. A explicação para isso é a existência de elementos como o carbonato de cálcio na água, o que contribui para a sua transparência.

Almoçamos uma comidinha caseira lá mesmo, no restaurante do Poço Encantado, e depois seguimos para o Rio Paraguaçu. Pranchas e remos prontos, chegou a hora de fazer uma trilha aquática pela Chapada Diamantina!
Dar um rolê de SUP com a correnteza ao seu favor e curtir um entardecer surreal enquanto os pássaros cantam, o vento sopra suave no seu rosto e o céu vai mudando de cor ao longo do trajeto é simplesmente mágico!
Nossa remada de Stand Up Paddle percorreu 10km do Rio Paraguaçu, um rio genuinamente baiano, até a Pedra da Arara. E o curioso dessa formação rochosa é que ela muda de cor conforme os raios de sol batem nela. No fim da tarde, as paredes brancas vão ganhando um belíssimo tom alaranjado.

Vale saber: esse passeio é exclusivo da Chapada SUP Trip, a agência que nos acompanhou nessa aventura pelo interior da Bahia!

Dia 6: Igatu + Cachoeira do Roncador
Escondida nas montanhas da Chapada Diamantina, Igatu é daqueles destinos que parecem ter saído de um filme! As ruínas da cidade são um museu a céu aberto, pois contam um pouco da história dos garimpeiros que exploravam a região no século XIX.
E as pousadas da região são uma verdadeira experiência na natureza! Escolhemos a Flor de Açucena para nos hospedarmos e fomos surpreendidas com acomodações totalmente fora do convencional.
Uma outra opção bem interessante é a Casa Natureza, que ainda conta com um visual incrível para um vale com cachoeira.

Seguimos viagem pela pitoresca estrada de Igatu e fomos até a Cachoeira do Roncador ter uma verdadeira experiência offroad. Teve areal, trechos com lama e até travessia de rio! E o melhor de tudo é que o carro chega até a beira da cachoeira!
Vale saber: esse passeio deve ser feito apenas de 4×4. Contudo, há uma alternativa para quem quer ir até lá, mas não está motorizado adequadamente. É possível ir de SUP pelo Rio Paraguaçu até lá com a equipe da Chapada SUP Trip (que mencionei acima).
Dia 7: Cachoeira do Mosquito + Pôr do sol no Morro do Camelo
E finalmente chegamos em Lençóis! A menina dos olhos da Chapada Diamantina é uma graça e conta com a melhor infraestrutura turística da região. Escolhemos o Hotel de Lençóis como nossa hospedagem devido a sua localização excelente, bem pertinho do centro e dos restaurantes.
No sétimo dia de nossa aventura, fomos conhecer a bela Cachoeira do Mosquito! E você pode estar pensando que o nome da cachoeira se deve à terrível presença de mosquitos no local, mas está longe de ser isso! (rsrs) O nome remonta ao tempo em que eram encontrados pequenos diamantes no solo, chamados de mosquitos pelos garimpeiros!
De acesso fácil, não é obrigatória a contratação de guia para este passeio. Além disso, a trilha é bem fácil e quase toda em formato de escada.

No fim do dia, fomos até o Morro do Camelo para o pôr do sol, uma das mais lindas paisagens próximas a Lençóis. O acesso é fácil, não há trilhas a serem percorridas e o carro chega bem à beira do paredão rochoso de onde se tem ampla vista para a imensidão da Chapada.
Contudo, a alternativa mais badalada para pôr do sol é o Morro do Pai Inácio e, se esta é sua primeira vez na Chapada Diamantina, recomendo que você opte por este belíssimo cartão postal da região.
Dia 8: Fazenda da Pratinha + Gruta Lapa Doce
Um roteiro clássico da Chapada Diamantina é o combo Fazenda da Prainha + Gruta Lapa Doce! Ele é perfeito para todas as idades e é realmente surpreendente.
A Gruta Lapa Doce é parte de um sistema de 42 km de cavernas (uau!), mas apenas 850m são visitados durante o passeio. As maravilhosas formações de espeleotemas, estalactites e estalagmites são visíveis através das lanternas individuais que levamos no passeio.
O tempo total do passeio é de 1h30 e recomendo combiná-la com o Poço do Diabo, a Gruta da Pratinha e o Morro do Pai Inácio.

Na parte da tarde, seguimos até a Fazenda da Pratinha, um must para quem vai conhecer a Chapada Diamantina. Com água claríssima e uma vibe de praia, ela é perfeita para relaxar e se refrescar nos dias de calor que faz por lá.
Além da piscina natural de água azul turquesa, é possível fazer flutuação com snorkel pela Gruta da Pratinha, tirolesa, SUP e outras atividades super bacanas. A infraestrutura do local conta ainda com um restaurante que serve refeições e te incentiva a passar o dia todo por lá.
Dica: recomendo que você evite deixar este roteiro para os sábados e domingos, pois eles costumam ficar muito cheios.

Dia 9: Cachoeira da Fumaça
E pra fechar com chave de ouro a nossa trip pela Chapada Diamantina, seguimos viagem até o Vale do Capão! A pousada escolhida foi a Lendas do Capão. Ela possui um incrível chalé na árvore, mas já aviso logo, se você quiser ficar nessa maravilhosa casinha na árvore, agende sua visita com antecedência!
Leia também:
Dicas para conhecer a Cachoeira da Fumaça: a segunda maior do Brasil
Fomos até a Cachoeira da Fumaça conhecer essa icônica queda d’água brasileira, que despenca de mais de 300m de altura. Ela é a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para a Cachoeira do El Dorado, no Amazonas e seu nome se dá por causa da água que se perde no ar, como se fosse fumaça. Entretanto, dependendo da estação, ela pode estar completamente seca.
Para vê-la do alto, é necessário enfrentar uma trilha de 6km dividida em dois trechos distintos: cerca de 1h de subida íngreme para chegar até os altiplanos chamados Gerais da Fumaça, e depois mais 1h de caminhada leve para chegar até o topo da queda da cachoeira.

Dia 10: Vale do Capão
No nosso último de roteiro pela Chapada Diamantina, optamos por pegar leve já pensando nas longas horas de estrada que pegaríamos no dia seguinte.
Começamos com uma visita à deliciosa feira do Capão. Muito além de verduras e hortaliças, essa feira é realizada apenas aos domingos e é um verdadeiro evento! É o local perfeito pra quem conhecer um pouco mais do estilo de vida do Capão, bater bons papos e ainda curtir a apresentação de capoeira e grupos de teatro no Coreto.
E para fechar o dia, fizemos uma deliciosa aula de yoga ao pôr do sol com vista para o Morrão, cartão postal do Capão. Deixo aqui o contato da querida Amanda, nossa instrutora por 1 dia: @amandopelomundo.

Outros passeios para incluir no seu Roteiro pela Chapada Diamantina
Dessa vez, não pudemos visitar alguns locais emblemáticos da Chapada Diamantina, mas vou deixá-los aqui como dica para você poder adaptar seu roteiro e inclui-los se couber no itinerário.
A verdade é que não dá para conhecer toda a região de uma única vez e você certamente vai querer voltar novamente para revisitar seus lugares preferidos e conhecer outros novos.
Vale do Pati
O Vale do Pati fica no coração do Parque Nacional da Chapada Diamantina e é um dos destinos de trekking mais bonitos do Brasil. É importante estar em forma para encarar as longas e cansativas trilhas, que variam entre 2 e 6 dias, dependendo do tempo que você tiver disponível e do seu fôlego. A hospedagem é na casa dos locais, o que torna a experiência ainda mais rica.
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Vale do Pati: tudo que você precisa saber para planejar seu trekking
Cachoeira da Fumacinha
A Cachoeira da Fumacinha é outro atrativo espetacular da Chapada Diamantina! São 100m de queda d’água dentro de um cânion com paredões rochosos de até 280m de altura!

O caminho até essa cachoeira está entre os mais difíceis e recompensadores da região. Se você optar por fazer a trilha “Fumacinha por baixo”, esteja preparado para encarar 18km de trilha que requer habilidade para pular pedras. A alternativa é a “Fumacinha por cima”, que é muito mais tranquila se comparada com a anterior.
Cachoeira Encantada
Localizada em Itaetê a Cachoeira Encantada é pouquíssimo conhecida e talvez por isso seja tão especial. O acesso à surpreendente queda d’água de 230m de altura pode ser feito de duas formas: por baixo e por cima, com a possibilidade de dormir no local.
Poço Azul
O Poço Azul é o maior sítio paleontológico submerso do Brasil. Em 2005, fósseis de vários animais foram resgatados a mais de 15 m de profundidade.
E o seu diferencial para o Poço Encantado, é que no Poço Azul é permitido realizar flutuação pelos seus 40 metros de extensão e 20 metros de largura. Isso porque ele tem água corrente e a ação humana não afeta a visibilidade.
Pantanal Marimbus
Já imaginou um Pantanal bem no meio da Chapada Diamantina? O Pantanal Marimbus é uma grande planície inundável com uma rede de lagoas interligadas de águas mansas alimentadas pelo rio Santo Antônio. Ele foi formado devido a movimentação dos garimpeiros, que acabaram desviando rios para esse local.
Para conhecê-lo, recomendo o passeio de SUP com o pessoal da Chapada SUP Trip, que inclui uma visita a uma comunidade quilombola. É uma experiência autêntica que une o turismo de aventura e o turismo de base comunitária!

Pronto para montar seu Roteiro pela Chapada Diamantina?
Agora que você já tem em mãos as melhores ferramentas para montar um roteiro pela Chapada Diamantina, tenho certeza que ficará mais fácil responder àquelas perguntas clássicas: como chegar, o que fazer, onde ficar, como se locomover, entre outras.
Se ficou qualquer dúvida, não hesite em deixar um comentário abaixo! Será um prazer ajudá-lo (a) a organizar sua aventura por este destino tão especial do nosso Brasilzão!
